A demissão de executivos de alto escalão é algo difícil, mas em tempos de pandemia com uma crise de saúde global, essa tarefa se tornou ainda mais desafiadora.
A grande maioria das empresas possui um programa de Desligamento de Executivos, como CEOs, que consiste na extensão de alguns benefícios, como plano de assistência médica, serviços de recolocação profissional e pagamento de um bônus, geralmente em parcela única, como forma de reconhecer a dedicação e o histórico de trabalho desse profissional.
No entanto, mesmo essa sendo uma prática comum em empresas nacionais e subsidiárias estrangeiras, esses programas são baseados em políticas informais e, muitas vezes, não oferecem qualquer tipo de garantia ao executivo desligado.
Outro aspecto importante diz respeito aos contratos de trabalho desses cargos, onde cerca de 52% das empresas possuem cláusulas de non-compete, que incluem não permitir ao executivo trabalhar em empresas concorrentes nos 12 meses após o desligamento.
Dessa forma, a busca por uma assessoria jurídica para esses casos tem se tornado cada vez mais frequente, já que o número de demissões de executivos de alto escalão aumentou consideravelmente nos últimos meses em função da crise atual.